Transcurso do 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial e homenagem à Força Expedicionária Brasileira.

06/07/2015

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O deputado Braulio Braz - Boa tarde, Exmos. Srs. Marcos Renaut, presidente da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira; General Mário Lúcio Alves de Araújo, comandante da 4ª Região Militar do Exército; Coronel Intendente Alexandre Prenazzi Discaciati, chefe da Divisão Administrativa do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica, representando o comandante do centro, Brigadeiro-do-Ar Robson Grandelle; Coronel de Cavalaria Nilton Moreno, comandante do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva e Colégio Militar de Belo Horizonte.
Deputado João Leite, extraordinário deputado e companheiro, quero cumprimentá-lo pela autoria do requerimento e também pela sua capacidade de homenagear os que realmente merecem a homenagem do povo brasileiro aqui na Assembleia Legislativa de Minas Gerais; deputado Dalmo Ribeiro Silva, obrigado por sua presença nesta tarde tão importante em que homenageamos a FEB; Sr. Fernando Castelo Branco, presidente da Associação dos Oficiais da Reserva; senhoras e senhores, boa tarde.
O Dia da Vitória, há 70 anos, marcou o fim da Segunda Guerra Mundial com a ação dos países aliados e com a rendição dos alemães. Desde então é uma data sempre lembrada com justiça. Hoje, ao juntar-se a esta comemoração celebrada em todo o mundo, a Assembleia mineira homenageia, especialmente, os ex-combatentes mineiros que integraram a FEB.
A ação dos pracinhas brasileiros, verdadeiros heróis, foi decisiva para a vitória. As gerações mais jovens não conseguem imaginar como o Brasil foi afetado por aquela guerra. Depois que os alemães passaram a bombardear navios mercantes brasileiros, o País, neutro no início, tomou posição contra a Alemanha. A população indignada foi para as ruas exigir uma declaração de guerra ao Eixo. Foi, portanto, um maciço clamor popular que levou a entrada do Exército Brasileiro na guerra. Assim, mais de 25 mil brasileiros, incluindo um grupo de enfermeiras, desembarcaram em terras italianas. Desses, 1.500 retornariam feridos, ao passo que 443 morreriam em combate. Entre nossos expedicionários, uma parte considerável incluía voluntários movidos pelo idealismo e pela coragem. Lutando contra o exército alemão, nossos soldados, numa posição taticamente pior, desenvolveram técnicas de patrulha e de emboscada, vencendo perigosas batalhas, além de enfrentar um inverno de até 20º negativos. Lutaram lado a lado com divisões americanas e as substituíram na linha de frente, com grande bravura. A tomada de Monte Castelo se deu exclusivamente com tropa e comando brasileiros; a tomada de Montese também contou com nossos expedicionários.
Enaltecemos, portanto, os relevantes serviços prestados à liberdade e à democracia pelos remanescentes da valorosa FEB. Aos sobreviventes e a todos os seus companheiros de armas que se foram, tanto na guerra quanto depois, expressamos a mais profunda gratidão por terem mostrado ao mundo a força e a honra das Forças Armadas Brasileiras. Muito obrigado.

 

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Entrevista no quadro 15 minutos com Sapia, pela Rádio Super Notícia FM


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